Um sonho de criança que se transformou em verdade. É assim que a médica veterinária Priscila Moser classifica a escolha da profissão. O gosto por animais e a infância vivida em meio a vários deles reforçaram a decisão.  Segundo conta, a ideia foi amadurecendo com o tempo e na hora de fazer o vestibular a primeira opção foi a Medicina Veterinária. 

 

Natural de São Paulo, mas com família gaúcha, Priscila resolveu estudar no Rio Grande do Sul e permanecer no Estado. Se graduou pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2004, e fez mestrado em Ciências Veterinárias na mesma instituição. 

 

Com mais de dez anos de experiência profissional, começou na profissão no Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Patologia Avançada (CDPA-UFRGS), onde permaneceu por quase sete anos como bolsista pesquisadora através do CNPq. Também atuou como Staff técnica em um frigorífico de suíno na empresa Sadia e na inspeção estadual de produtos de origem animal e Programa Estadual de Sanidade Suína e Avícola na Secretaria da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul.

 

Em 2007, Priscila prestou concurso público para fiscal federal agropecuário onde iniciou na inspeção de pescado, em Santa Catarina. Um ano depois, em 2008, assumiu como responsável do Laboratório de Diagnóstico de Doenças dos Animais no Lanagro-RS. “Durante essa fase, conquistei com a equipe a acreditação pela ISO17025 na unidade. Dois anos depois, me tornei Chefe da Divisão Técnica Laboratorial(DLAB) e neste ano Coordenadora do Lanagro”, destaca Priscila, que é a primeira mulher a assumir a chefia do Lanagro-RS.

 

Casada com um gaúcho, sem filhos e com dois gatos, conforme gosta de salientar, Priscila ressalta que entre o que mais gosta de fazer nas horas de lazer estão viagens, fotografia, jogar tênis, andar de bicicleta e aproveitar a natureza. No trabalho, salienta que acredita no valor da comunicação e por isso já foi  diretora do Departamento de Comunicação da Anffasindical – Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários. “Estou feliz com a possibilidade de ser coordenadora, os desafios são muitos e as responsabilidades também, mas o crescimento pessoal e profissional compensam todos os esforços e tempo delegados à função”, garante Priscila.