De acordo com o delegado do Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS), João Junior, apesar de a aplicação da vacina ser uma prática simples, é preciso ter alguns cuidados. Primeiramente na compra das doses em locais autorizados o acondicionamento das mesmas em temperaturas adequadas. É importante manter os frascos em em temperatura entre dois e oito graus, pois tanto o calor quanto o frio intenso podem inutilizar a vacina e causar reações aos animais no local de aplicação, observa.
A troca de agulhas a cada dez lotes de animais vacinados também ajuda a evitar contaminações. Outro ponto ressaltado por Junior é a necessidade de evitar o estresse dos animais deixando eles presos em período longo porque isto prejudica a resposta imunológica da vacina. Também é importante a participação de um médico veterinário para aconselhar sobre a maneira correta de manejo, forma de aplicação e o fluxo do gado dentro da mangueira, explica.
Sobre o local de aplicação, o delegado do Simvet/RS afirma que ela pode ser feita de forma subcutânea ou intramuscular. O local mais adequado é a tábua do pescoço até por ser mais prático e ser uma carne de menor valor para que, caso haja alguma reação, não se tenha prejuízos. A única via que não pode ser administrada é a endovenosa, alerta.