Há quatro anos, a estudante Daniele Duhart fez um cursinho pré-vestibular e por detalhe não conseguiu ser aprovada para o curso de Medicina Veterinária no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Sem se deixar abater com o insucesso, Daniele, de 25 anos, aumentou o número de horas reservadas para os estudos e teve de abrir mão de muitas festas com os amigos e idas à praia durante os finais de semana para se dedicar aos livros e apostilas. Mas o esforço não foi em vão e ela acabou sendo aprovada em primeiro lugar na seleção para a Faculdade de Veterinária da Ufrgs. “Hoje vejo que valeu muito a pena, pois isso foi muito pouco perto da importância que a Medicina Veterinária tem na minha vida”, diz a jovem, que desde pequena, já falava que seria médica veterinária quando crescesse. “Quando me formei no Ensino Médio, não conseguia me imaginar fazendo outra coisa, o que não mudou depois que comecei a graduação. Eu tenho um amor que só cresce pela profissão que eu escolhi”, afirma. Estudante do 7º semestre, Daniele conta que sempre gostou de clínica de pequenos animais e logo em seu primeiro estágio, no 1º semestre da graduação, se apaixonou e pretende seguir nessa área. “Tenho pensado bastante em qual especialidade vou seguir. Gosto bastante de nefrologia e anestesiologia, mas pretendo conhecer melhor as diversas possibilidades antes de focar os meus estudos em algo mais específico”, adianta. A jovem ressalta que a Medicina Veterinária tem evoluído muito em todas as áreas e os médicos veterinários estão cada vez se especializando e investindo mais em conhecimento. “Espero que no futuro, com a dedicação desses tantos veterinários e um dia a minha dedicação como profissional, tenhamos o devido reconhecimento e a remuneração adequada”, projeta.